sexta-feira, 7 de outubro de 2011

divagação

Todas as vezes que eu sorrio, penso em você, que já não sorri mais, sempre que abraço alguém, lembro de você, que já não abraça ninguém, a cada respiração penso em você, que não respira mais, e quando durmo, secretamente desejo, assim como você, não acordar mais. Nunca pensei que fosse conseguir passar pelos dias sem você, sem seu sorriso e seu abraço, sem sua respiração perto da minha, sem sua voz macia. Digam o que for, que foi rápido demais, curto demais o período de tempo, mas quando eu te vi eu sabia que seria a pessoa mais importante da minha vida, eu sentia que você seria dona do meu coração. Ninguém pode dizer quão grande é a minha dor, e é terrivelmente insuportável. Essas lágrimas que molham o maldito teclado a cada vez que escrevo, que embaçam meus olhos me fazendo corrigir depois, essas lágrimas desejam me acompanhar a cada segundo, e eu não sei como consigo contê-las até um momento em que eu não vá 'contaminar ninguém com minha dor'. Mas sinto muito, eu não consigo mais ser feliz, eu não consigo me importar, eu não consigo rir espontaneamente, eu não consigo ter vontade de fazer nada, eu só queria estar com você. Eu não consigo mais amar. Você levou meu coração com você, e remédio nenhum, amigo nenhum, trazem esse órgão filho da puta de volta. Ele foi enterrado com você, já era seu desde o momento do primeiro 'eu te amo' e nunca mais saiu dali. A dor passou a ser doença, a saudade se tornou compulsão, o pensamento, pesadelo e a tristeza profunda, loucura. Dizem que o tempo cura tudo, ou quase tudo, só não cura a saudade, que aumenta a cada dia. Volta, ou me leva com você...

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