quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

É como se você fosse uma oração proibida, algo que não se pode falar alto, mas que simplesmente não sai da minha mente.
Porque você voltou a me assombrar?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Devo confessar que é uma sensação terrível essa de não querer ninguém,  e saber não ser querido por ninguém. É como se viver fosse perda de tempo, acúmulo de poeira e gasto desnecessário de energia. É como ter saudade de alguém que nunca fui e provavelmente jamais serei.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Darling, I have loved you for a thousand years, I‘ll love you for a thousand more... <3

sábado, 3 de novembro de 2012

The sweet smell of a great sorrow lies over the land

Tenho tanta coisa pra dizer, tantas dores pra contar, tantas lagrimas pra chorar, tanto desespero acumulado... que nem sei por onde começar.
Pela primeira vez em muito tempo, eu tenho me sentido realmente sozinha, e eu queria tanto ter alguém aqui (nem precisava ser você, eu só queria alguém aqui).

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Apatia:
s.f. Indiferença, insensibilidade. Indolência, marasmo, inércia.

É como se tudo estivesse fora do lugar, como se nada importasse, de fato. Nada faz muito sentido. Nada é bom o suficiente para provocar uma gargalhada, nem tão ruim para causar uma crise de choro. Ninguém tem as palavras certas pra dizer, o ar não entra com força nos meus pulmões, a chuva parece não molhar direito. Apatia.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Metade de mim

Me sinto meio egoísta ao dizer que sinto sua falta e por isso queria que você estivesse aqui. Parece que não me importo com sua vida ou com.seu futuro, só queria um ombro pra chorar. Na verdade, talvez seja isso mesmo.
Há muito tempo já não posso sentir você aqui, não faço mais a menor ideia do seu cheiro, da sua voz ou de como eu me sentia quando sua pele tocava a minha. Aos poucos começa a parecer que você nunca existiu, e chego a acreditar que alguém tão perfeito pra mim não pode mesmo ser real. Você talvez tenha sido, de fato, um fruto da minha imaginação.
Real eu não, eu sinto sua falta. Não do sexo ou dos beijos, -você sabe que eu nunca senti falta disso- mas de você. Do que você foi pra mim. Você foi a única pessoa no mundo que foi capaz de enxergar quem eu sou de verdade, por trás do que eu finjo ser. Foi a unica com coragem suficiente para dizer que eu era uma mentira, que quem eu finjo ser na verdade não existe. Com você eu me sentia real, eu podia ir a loucura, chorar e sorrir ao mesmo tempo, contar as minhas maiores fantasias, planejar um assassinato. E você continuava me amando. Podia ter as atitudes mais puritanas, logo depois de agir como uma puta; e você entendia. Eu podia olhar nos seus olhos e, mesmo sem uma palavra, receber todo o conforto que precisava. Esses eram os melhores desabafos, era como se você fosse minha metade perdida, minha soulmate.
Quando você se foi, tive a impressão de que havia levado uma parte de mim. Era um vazio inexplicável, quase físico. Fiquei literalmente louca, você sabe. Perdi as contas de quantas pessoas me relacionei, tentando preencher esse vazio, e só conseguia me sentir um lixo. Por pouco mais de quatro meses, fui alguém que nunca imaginei ser.
No primeiro dia de 2012, fiz a promessa de que não tentaria mais preencher esse vazio com outras pessoas. Eu sabia que aquilo só me fazia mal, e devia um mínimo de respeito a você. Não foi difícil cumprir a promessa, na realidade; e não me arrependi da única pessoa.com quem me relacionei nos últimos 10 meses. Na época eu realmente sentia que ela era a pessoa certa. Quando estava com ela, quase podia ser eu mesma, até cheguei a me sentir segura, feliz. Foi a esperança de que poderia ser feliz, mesmo que sem metade de mim.
A metade de você que ficou em mim se tornou parte da minha personalidade. Coisas pequenas, manias e atitudes que me aquecem e me fazem ter certeza de que você foi de verdade; eu não seria capaz de imaginar uma pessoa como você.
Pode parecer loucura, mas depois que parei de procurar você em outros corpos, acabei te encontrando, me encontrando dentro de mim; e eu não vou correr o risco de nos perder, se não for com a garantia de ser feliz em troca.