domingo, 4 de dezembro de 2011

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Ontem peguei um ônibus, fechei os olhos e lembrei de você. Lembrei daquele primeiro dia, quando fui encontrar você na PUC e fomos ver filme no BH Shopping. Fiquei toda tímida, sorria o tempo todo e parecia idiota. Eu realmente tinha gostado de você, sabia? Eu não achei que ia dar em nada, afinal você era tão linda, tão esperta, tão malandra e eu tão... eu. Entende? Não achei que você iria se interessar por mim. Mas de repente você olhava pra mim e sorria em motivo, e eu olhava pra você e sorria sem saber porque estava sorrindo, e de repente a gente se olhava e sorria uma do sorriso da outra, e sem perceber eu já estava de mãos dadas com você e meu coração batia forte. No cinema quase morri de vergonha, pensei 'agora ela não vai me querer mesmo' e não sabia onde ia me esconder, mas ai você sorriu de novo e eu só queria estar ali. Ficar perto de você me fazia um bem tão grande, parecia um imã, e eu não queria te largar mais. Eu te disse eu te amo sem ter certeza daquilo, tive tanto medo de me arrepender, e nunca contei isso pra ninguém, sabia? Que aquele primeiro 'eu te amo' não foi sincero. E eu jurei nunca mais mentir aquilo, e nunca mais menti. Eu te amo, ainda te amo, e é mais do que sincero. Não me arrependo de ter dito isso aquele dia 26 de março.
Agora me dá um aperto no coração lembrar disso, a gente na UFMG, meu medo de dar tudo errado, o medo de você não gostar de mim, de você não ser tudo aquilo que eu imaginava. E acabou que não era, era mais. Você tinha defeitos que se encaixavam perfeitamente com os meus, e tinha qualidades que complementavam as minhas. Era perfeita pra mim.
A primeira vez que dormi com você, notei como você cabia perfeitamente no meu abraço, e notei o quanto você cheirava bem.
Eu podia passar horas lembrando do quanto fui feliz com você, e do quanto você era perfeita pra mim, mas de que isso iria adiantar? Sabe, saudade não vai te trazer de volta.

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