terça-feira, 30 de agosto de 2011

Simple Past

Quando eu seguro seu corpo magro e aparentemente frágil em meus braços, sinto como se ao mesmo tempo segurasse uma borboleta que eu esmagaria com a menor pressão, uma granada que se eu soltasse explodiria em minhas mãos e explodiria meu coração, e sinto como se fosse uma espada que pode me proteger de todos os perigos da vida. Quando você sorri, questões de filosofia, ciência e medicina perdem o sentido, e tudo que eu desejo entender, é como um sorriso pode ser tão bonito. Se você olha em meus olhos, me sinto despida aos teus olhos, como se eu fosse uma pagina escrita, onde você lê sentimentos e emoções escritos com clareza. Teu cheiro faria inveja em qualquer perfumista francês, que perderia noites de sono tentando imitar sua fragancia, seu sabor poderia competir com o mais saboroso chocolate suíço já criado, pois não existe gosto melhor que o seu. Sua voz, apesar de não ser a mais bela do mundo, é a mais impactante aos meus ouvidos, sendo eu capaz de identificar até o seu mais leve suspiro... Eu daria o mundo para ter seu sorriso, seu cheiro, seu toque e sua voz em um potinho, para que pudesse abrir e relembrar a cada vez que sentisse saudade, mas eu, ah, eu não tenho o poder de segurar borboletas sem feri-las, guardar granadas sem explodi-las ou empunhar espadas, eu sou só mais uma apaixonada que escreve coisas clichê pra uma daquelas obras de arte que passa o tempo escolhendo a próxima vitima.

(8 de agosto de 2011)

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